Maza Vision - Out/2025
Olá! Como vai?
Outubro reforçou a dinâmica e a complexidade dos mercados globais e nacionais.
No Brasil, a bolsa operou em níveis altos e os ativos de crédito seguem com bom desempenho, em meio à estabilidade institucional e à cautela do Banco Central.
Internacionalmente, a tensão entre os Estados Unidos e a China, os sinais de cortes de juros pelo Federal Reserve e o cenário geopolítico na Venezuela e na Europa continuam influenciando os mercados.
Nesse contexto, é importante acompanhar de perto as decisões econômicas e políticas para tomar decisões de investimento bem informadas.
Confira a visão completa da equipe da Maza Invest neste boletim!
Cenário nacional
Fique atualizado sobre os principais acontecimentos no Brasil nesse mês e descubra os fatores que podem influenciar suas decisões de investimento!
Copom mantém juros em 15% ao ano e reforça vigilância sobre inflação
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros em 15% ao ano.
Ele considerou a medida compatível com a meta de inflação e o estímulo à estabilidade econômica e ao pleno emprego.
Diante do cenário de elevada incerteza, o comitê seguirá avaliando se o nível atual da taxa é suficiente e não descarta novos ajustes caso sejam necessários.
Inflação oficial recua para 4,72%, mas continua acima do teto da meta
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou 4,72%, abaixo das expectativas recentes de 4,80%, porém, ainda acima do teto da meta, de 4,5%.
A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2025 é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para cima ou para baixo.
Powell sinaliza mais cortes de juros, fortalecendo o real
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, destacou o enfraquecimento no mercado de trabalho norte-americano.
A declaração foi interpretada como indicativo de novos cortes de juros à frente, podendo oferecer alívio tanto para o real quanto para a curva a termo local.
Brasil e EUA realizam reunião para avançar em agenda bilateral de comércio
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, reuniu-se com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, na Casa Branca.
Segundo Vieira, o diálogo ocorreu em clima construtivo e teve foco na retomada das negociações comerciais, alinhado ao recente telefonema entre os presidentes Lula e Donald Trump.
O chanceler destacou a disposição para trabalhar em conjunto para normalizar relações e reverter medidas adotadas pelos EUA em julho.
Ademais, há interesse em definir uma agenda de reuniões preparatórias para um encontro formal entre os presidentes de ambos os países, ainda sem data definida.
Ibovespa sobe 0,84% e recupera trajetória positiva na semana
O Ibovespa encerrou a terceira semana de outubro (dia 17) em alta de 0,84%, a 143.398,63 pontos, acumulando avanço de 1,93% na semana, após ajustes no início de outubro.
No exterior, investidores seguem atentos à guerra comercial entre EUA e China e à expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve.
O cenário pressiona o dólar e favorece a entrada de recursos no mercado brasileiro.
Com a bolsa mostrando recuperação após pequenas quedas no início de outubro e operando em níveis históricos, o cenário doméstico permanece positivo para o Brasil.
O Banco Central mantém uma postura cautelosa, o que é bem recebido pelo mercado e contribui para a estabilidade institucional e econômica.
Cenário internacional
Na Ásia, a China publicou um anúncio impondo restrições à exportação de terras raras, minerais relevantes para a indústria tecnológica e de defesa.
A medida reforça o controle chinês sobre o mercado global e provoca aumento das tensões comerciais com os EUA, que ameaçaram tarifas de 100% e restrições em softwares estratégicos.
Dessa maneira, a relação comercial entre os Estados Unidos e a China voltou a ficar instável, afetando cadeias de suprimento globais e criando incertezas nos mercados.
Logo, a atenção permanece voltada para os possíveis desdobramentos da política comercial dos EUA.
Na América Latina, os Estados Unidos avançam com ações na Venezuela. Trump autorizou operações secretas da Agência Central de Inteligência norte-americana, a CIA, em território venezuelano.
Até então, as operações eram apenas marítimas. Entretanto, agora há possibilidade de escalada terrestre.
Assim, uma intervenção norte-americana na América do Sul levanta sinais de alerta.
Na Europa, líderes acusam a Rússia de conduzir uma guerra híbrida, combinando ações militares convencionais com ataques cibernéticos, campanhas de desinformação e pressões econômicas.
Essa estratégia amplia o impacto estratégico sem confrontos diretos em larga escala, dificultando a resposta internacional.
De modo geral, os últimos acontecimentos aumentam o risco global e os mercados internacionais de ações sofreram com isso.
O preço do ouro, por exemplo, alcançou níveis históricos, superando US$ 4.200 a onça — considerado um valor sem precedentes, demonstrando a alta procura por proteção financeira.
Principais indicadores
Após analisar os destaques da economia nacional e do cenário global, é hora de conferir os principais indicadores consolidados entre 1º e 30 de setembro:

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