O que é benchmark no mercado de investimentos?
Para investidores, saber o que é benchmark é fundamental para tomar decisões mais conscientes sobre suas movimentações no mercado financeiro. Afinal, esse número funciona como uma referência para o desempenho da carteira e a análise de resultados.
Além disso, o benchmark é importante no contexto de fundos de investimento — tanto de gestão ativa quanto passiva. Esses veículos financeiros coletivos contam com a referência para balizar sua performance e a eficácia da estratégia.
Continue a leitura para entender o que é benchmark e como usá-lo no seu planejamento de investimentos!
O que é benchmark?
Benchmark é um termo em inglês que significa referência. Ele é usado em diversos mercados como um padrão de orientação. Por exemplo, a área de marketing de uma empresa pode fazer benchmarking para compreender o posicionamento dos concorrentes e desenhar uma estratégia.
A mesma lógica se aplica aos investimentos. No mercado financeiro, o benchmark é um índice ou taxa usada como referência para avaliar o desempenho de um ativo ou de uma carteira ao longo de determinado período.
Para entender melhor, imagine que você investe em ações na bolsa de valores brasileira, a B3. Na hora de avaliar os seus resultados, você deve saber quanto os papéis se valorizaram e como eles se saíram em comparação com o mercado.
Por exemplo, você pode usar o Ibovespa (IBOV) como benchmark. Ele é o principal índice de ações da B3, reunindo as empresas mais negociadas do mercado em sua carteira teórica.
Se a performance das suas ações superou o Ibovespa, os resultados foram acima da média do mercado. Já se o desempenho for inferior, você não bateu esse benchmark.
Leia também: Qual é o papel de um estudo comparativo na gestão de investimentos?
Quais índices podem servir como benchmark?
Como você viu, o Ibovespa é um exemplo de benchmark para quem investe em ações no mercado brasileiro. Entretanto, existem outros índices e taxas que podem servir como parâmetro.
Observe:
- Selic: é a taxa básica de juros da economia brasileira, que funciona como indexador para diversos títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic;
- Certificado de Depósito Interbancário (CDI): índice com percentual próximo à Selic. Ele serve como referencial para diversos fundos de investimento e títulos privados pós-fixados, como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs);
- Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX): referência no mercado de Fundos Imobiliários (FIIs);
- S&P 500: é um dos principais índices de ações dos Estados Unidos.
Cada tipo de investimento pode ter seu próprio indicador de referência. Contudo, você pode usar diferentes índices na hora de realizar suas análises. Por exemplo, no caso das ações, pode valer a pena considerar o CDI e o Ibovespa.
Como visto, o IBOV é a média do mercado acionário, mas o CDI ajuda a entender se os seus números na bolsa foram melhores do que o mercado de renda fixa. Nessa situação, a ideia é visualizar se valeu a pena correr mais riscos na renda variável.
Como gestores usam os benchmarks?
Gestores de investimentos também usam benchmarks em suas estratégias. No caso dos fundos de investimento, eles são um referencial para a performance do veículo financeiro.
Se o fundo for de gestão ativa, o objetivo do gestor é bater a média do mercado com as suas movimentações. Por outro lado, veículos de investimento de gestão passiva focam em replicar o desempenho do seu benchmark.
Nesta leitura, você aprendeu o que é benchmark e qual é a sua importância no mercado financeiro, tanto em fundos de investimento quanto na sua própria carteira. Portanto, na hora de analisar seus resultados, vale a pena ter um ou mais índices de referência.
Gostou desta leitura? Aproveite para compartilhar o material e fortalecer a educação financeira da sua rede!











