Renda fixa e variável: qual o papel de cada classe no seu portfólio?
Montar uma carteira de investimentos envolve decidir sobre a alocação entre ativos de renda fixa e variável. A escolha impacta diretamente o potencial de retorno do portfólio e define seu nível de risco, entre outros fatores.
Mas compreender o papel de cada classe de ativos no portfólio vai além de comparar números ou buscar o melhor investimento. Trata-se de construir uma estratégia compatível com a situação do investidor.
Deseja entender como a renda fixa e a renda variável contribuem para o desempenho de sua carteira? Continue a leitura!
O que diferencia renda fixa e renda variável?
Renda fixa e variável são classificações que reúnem diferentes tipos de investimentos. A primeira se caracteriza pela previsibilidade, já que o investidor conhece as regras de remuneração desde a aplicação.
São exemplos de alternativas da classe:
- títulos públicos;
- certificados de depósito bancário (CDBs);
- letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs);
- debêntures;
- fundos de renda fixa.
Trata-se de uma classe bastante procurada no Brasil. No primeiro quadrimestre de 2024, por exemplo, ela captou mais de R$ 154 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).
Já na renda variável, não há garantias sobre os retornos. O desempenho costuma refletir mais diretamente as oscilações do mercado, oferta e demanda, cenário macroeconômico, política e resultados corporativos.
Nessa classe, estão ações, certificados de depósito de valores mobiliários (BDRs), fundos de índice (ETFs), fundos imobiliários (FIIs), derivativos e outros.
Como cada classe contribui para o portfólio?
A construção de um portfólio sólido envolve distribuir os recursos de forma que diferentes ativos cumpram funções específicas na estratégia. Nesse sentido, a renda fixa pode ajudar a mitigar os efeitos da volatilidade mais elevada na renda variável, por exemplo.
Além disso, muitos investidores buscam aplicações de renda fixa para a composição da reserva de emergência ou para objetivos de curto e médio prazos. Por sua vez, a renda variável permite exposição a ativos com maior potencial de valorização, mas com risco mais alto, como visto.
Uma alocação que equilibre segurança e crescimento tende a proporcionar resultados mais consistentes.
Como guiar a alocação da carteira?
Um dos fatores que influenciam a definição da proporção ideal entre renda fixa e variável é o perfil do investidor. Os conservadores priorizam a segurança, enquanto os arrojados toleram maior risco em busca de retornos mais elevados.
Enquanto isso, os moderados buscam um meio-termo, equilibrando segurança e valorização. Segundo dados de 2023 da Comissão de Valores Mobiliários, 11% dos brasileiros se identificavam como conservadores.
Os que se consideravam moderados eram 36% e os arrojados representavam 50%. Porém, identificar o perfil não é o único aspecto a ser considerado. Os objetivos financeiros também guiam a alocação.
Metas de curto prazo — como aquisições ou formação da reserva de emergência — pedem ativos de baixa volatilidade e alta liquidez. Já objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou sucessão patrimonial, permitem maior exposição a riscos e baixa liquidez.
Ainda, tenha em mente que mudanças no cenário econômico, objetivos pessoais e perfil exigem ajustes na alocação. Para apoiar a montagem do portfólio, você pode contar com o suporte de uma gestora profissional.
Na Maza Invest, consideramos os objetivos do investidor e realizamos uma análise aprofundada de risco e retorno da carteira. Com gestão independente e tecnologia própria de controle, estruturamos alocações sob medida para cada cliente.
Como você aprendeu, combinar renda fixa e variável nas proporções adequadas à situação do investidor é a base para um portfólio bem estruturado. Conhecer os papéis dessas classes na carteira é um dos primeiros passos para montar a sua.
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