Proteção patrimonial: 4 passos para proteger seus ativos

Maza Invest • 14 de maio de 2025

Proteger o patrimônio conquistado ao longo dos anos é essencial para garantir estabilidade e tranquilidade financeira para você e a sua família. Nesse sentido, a proteção patrimonial é uma estratégia que busca manter a segurança financeira mesmo diante de cenários adversos. 

Ela é um conjunto de estratégias jurídicas, financeiras e administrativas voltadas à preservação dos bens e ativos de pessoas físicas ou jurídicas. Apesar da importância, muitos negligenciam o planejamento patrimonial — o que pode resultar em imprevistos que comprometem seu legado. 

Deseja saber como conseguir a proteção do seu patrimônio e evitar perdas? Continue a leitura deste artigo e descubra 4 passos para colocar em prática!



1. Diversifique os seus investimentos

A diversificação de investimentos é uma das abordagens mais implementadas para mitigar riscos e proteger ativos financeiros. Alocar recursos em diferentes ativos possibilita diluir a exposição a oscilações de mercado e minimizar os efeitos da volatilidade.

Embora não elimine o risco, a diversificação contribui para o equilíbrio da carteira, especialmente em momentos de fragilidade econômica. A ideia é buscar alternativas que reajam de forma diferente diante de cenários desafiadores. 

Assim, é comum que os investimentos sejam descorrelacionados ou apresentem correlação negativa. Incluir investimentos internacionais, por exemplo, pode servir como mecanismo de proteção contra crises nacionais, inflação alta ou instabilidade política.


2. Faça um planejamento sucessório

O planejamento sucessório é fundamental para quem busca a continuidade patrimonial e evitar conflitos familiares. Antecipar decisões sobre a transmissão dos bens tende a reduzir significativamente os custos com impostos, o tempo de inventário e eventuais disputas judiciais.

Instrumentos como testamentos, holdings familiares e seguros de vida possibilitam uma transição patrimonial mais eficiente, segura e alinhada aos desejos do titular. 

Quando bem estruturado, esse planejamento assegura que o legado seja preservado e que os herdeiros tenham acesso aos bens de forma menos burocrática e mais ágil.


3. Tenha uma estratégia de blindagem patrimonial

A blindagem patrimonial tem como objetivo proteger os bens pessoais por meio de estruturas jurídicas sólidas e planejadas. Por exemplo, a constituição de holdings permite despersonalizar o patrimônio, minimizando a exposição a riscos. 

Outras estratégias incluem o uso de fundos exclusivos e estruturas offshore. A abordagem é estratégica para empresários e investidores que desejam ter maior nível de segurança frente a eventualidades jurídicas ou econômicas que possam enfrentar. 


4. Pense em uma gestão estruturada

Por fim, uma boa proteção patrimonial exige uma gestão profissional e contínua. Isso significa acompanhar de perto os ativos, revisar regularmente o portfólio, atualizar o planejamento sucessório e ajustar a estratégia de blindagem conforme mudanças legislativas ou pessoais.

Contar com uma gestora qualificada é essencial para tomar decisões estratégicas e alinhadas aos seus objetivos de longo prazo. Afinal, uma gestão bem estruturada contribui para a preservação dos bens e para o crescimento sustentável do patrimônio.

Ao chegar até aqui, você entendeu a importância da proteção patrimonial para quem busca preservar o que foi conquistado ao longo do tempo e garantir mais segurança financeira. Portanto, coloque esses 4 passos em prática com planejamento, estratégia e acompanhamento profissional.

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Por Maza Invest 30 de julho de 2025
Muitos investidores optam por delegar o manejo de seus investimentos a profissionais especializados, buscando mais praticidade, segurança e eficiência na gestão do patrimônio. É nesse contexto que está a carteira administrada. Ela é uma solução que permite investir com apoio técnico e decisões personalizadas, implementada por quem acompanha o mercado com estratégia. Nessa modalidade, um dos formatos que mais despertam interesse é aquele com gestão ativa — você sabe o que ela é? Entenda melhor como a carteira administrada com gestão ativa funciona e quais são seus benefícios. Continue a leitura e confira! O que é uma carteira administrada com gestão ativa? A carteira administrada com gestão ativa é uma solução oferecida por gestoras de investimentos para quem deseja delegar a gestão do patrimônio a especialistas. Nesse modelo, os recursos do investidor são alocados em diferentes ativos conforme seus objetivos e sua tolerância ao risco. O principal diferencial da carteira administrada com gestão ativa é a busca por retornos superiores ao mercado. Para tanto, os profissionais responsáveis realizam análises constantes, monitoram o cenário econômico e tomam decisões estratégicas de compra e venda de ativos com frequência. Como ela funciona? O processo para elaboração de uma carteira administrada com gestão ativa tem início com a avaliação do perfil do investidor, incluindo metas financeiras, prazos e preferências. A partir dessa análise, é construído um portfólio sob medida, com ativos que se alinham à estratégia definida. Depois da montagem, os gestores seguem acompanhando o desempenho dos investimentos. Desse modo, eles realizam ajustes e rebalanceamentos de carteira sempre que necessário para melhorar os resultados ou proteger o capital . Quais são os benefícios dessa estratégia? Optar por uma carteira administrada com gestão ativa traz vantagens para quem busca mais eficiência na forma de investir. Tanto que a quantia administrada por gestores de patrimônio cresceu 8,9% em 2024 em relação a 2023 — totalizando R$ 498,5 bilhões. Entre os motivos para aderir à estratégia está o fato de que o investidor não tem a necessidade de acompanhar as movimentações do mercado e não precisa tomar decisões por conta própria. Esse cenário poupa tempo e tende a reduzir as preocupações com os investimentos. A diversificação também é uma característica importante desse modelo. Os gestores costumam distribuir os recursos entre diferentes tipos de ativos, setores e regiões, ajudando a reduzir os riscos e aumentar a consistência dos resultados ao longo do tempo. Saiba que é essencial escolher uma gestora com boa reputação no mercado e estrutura adequada para conduzir esse tipo de estratégia com responsabilidade e transparência. Nesse contexto, a Maza oferece carteiras administradas com gestão ativa no Brasil e no exterior. Assim, você pode obter suporte profissional com experiência de mercado e um serviço ajustado ao seu perfil e às suas necessidades. Porém, apesar de todos os benefícios, tenha em mente que todo investimento acompanha riscos. Neste post, você entendeu o que é uma carteira administrada com gestão ativa e conheceu os benefícios da modalidade. Agora, é interessante analisar a possibilidade de aderir à estratégia e contar com a Maza para gerir os seus investimentos com confiança. Quer ter nosso apoio para seus investimentos? Entre em contato e saiba como podemos ajudar você a investir melhor !
Por Maza Invest 16 de julho de 2025
Montar uma carteira de investimentos envolve decidir sobre a alocação entre ativos de renda fixa e variável. A escolha impacta diretamente o potencial de retorno do portfólio e define seu nível de risco, entre outros fatores. Mas compreender o papel de cada classe de ativos no portfólio vai além de comparar números ou buscar o melhor investimento. Trata-se de construir uma estratégia compatível com a situação do investidor. Deseja entender como a renda fixa e a renda variável contribuem para o desempenho de sua carteira? Continue a leitura! O que diferencia renda fixa e renda variável? Renda fixa e variável são classificações que reúnem diferentes tipos de investimentos. A primeira se caracteriza pela previsibilidade, já que o investidor conhece as regras de remuneração desde a aplicação. São exemplos de alternativas da classe: títulos públicos ; certificados de depósito bancário (CDBs); letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs); debêntures; fundos de renda fixa. Trata-se de uma classe bastante procurada no Brasil. No primeiro quadrimestre de 2024, por exemplo, ela captou mais de R$ 154 bilhões , segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Já na renda variável, não há garantias sobre os retornos. O desempenho costuma refletir mais diretamente as oscilações do mercado, oferta e demanda, cenário macroeconômico, política e resultados corporativos. Nessa classe, estão ações, certificados de depósito de valores mobiliários (BDRs), fundos de índice (ETFs), fundos imobiliários (FIIs), derivativos e outros. Como cada classe contribui para o portfólio? A construção de um portfólio sólido envolve distribuir os recursos de forma que diferentes ativos cumpram funções específicas na estratégia. Nesse sentido, a renda fixa pode ajudar a mitigar os efeitos da volatilidade mais elevada na renda variável, por exemplo. Além disso, muitos investidores buscam aplicações de renda fixa para a composição da reserva de emergência ou para objetivos de curto e médio prazos. Por sua vez, a renda variável permite exposição a ativos com maior potencial de valorização, mas com risco mais alto, como visto. Uma alocação que equilibre segurança e crescimento tende a proporcionar resultados mais consistentes. Como guiar a alocação da carteira? Um dos fatores que influenciam a definição da proporção ideal entre renda fixa e variável é o perfil do investidor. Os conservadores priorizam a segurança, enquanto os arrojados toleram maior risco em busca de retornos mais elevados. Enquanto isso, os moderados buscam um meio-termo, equilibrando segurança e valorização. Segundo dados de 2023 da Comissão de Valores Mobiliários, 11% dos brasileiros se identificavam como conservadores. Os que se consideravam moderados eram 36% e os arrojados representavam 50%. Porém, identificar o perfil não é o único aspecto a ser considerado. Os objetivos financeiros também guiam a alocação. Metas de curto prazo — como aquisições ou formação da reserva de emergência — pedem ativos de baixa volatilidade e alta liquidez. Já objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou sucessão patrimonial , permitem maior exposição a riscos e baixa liquidez. Ainda, tenha em mente que mudanças no cenário econômico, objetivos pessoais e perfil exigem ajustes na alocação. Para apoiar a montagem do portfólio, você pode contar com o suporte de uma gestora profissional . Na Maza Invest , consideramos os objetivos do investidor e realizamos uma análise aprofundada de risco e retorno da carteira. Com gestão independente e tecnologia própria de controle, estruturamos alocações sob medida para cada cliente. Como você aprendeu, combinar renda fixa e variável nas proporções adequadas à situação do investidor é a base para um portfólio bem estruturado. Conhecer os papéis dessas classes na carteira é um dos primeiros passos para montar a sua. Quer suporte para uma alocação mais eficiente e alinhada aos seus objetivos? Conheça nossas carteiras administradas !
Por Maza Invest 15 de julho de 2025
Olá! Como vai? O segundo semestre de 2025 já começou trazendo destaques importantes para o mercado financeiro brasileiro, especialmente relacionados à política internacional. Logo na primeira semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras. Além disso, a Selic elevada e a inflação em alta continuam a influenciar a política monetária nacional. Neste boletim da Maza Invest , você entenderá o que movimentou o mercado até agora e a que deve ficar atento para o futuro. Acompanhe a leitura! Cenário nacional Internamente, o Brasil continua lidando com juros em um patamar alto — o maior desde 2006 — e uma inflação persistente. Adicionalmente, o cenário fiscal segue em foco. Saiba mais! Trump anuncia tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e eleva tensão comercial Em um movimento que intensifica a tensão diplomática entre Brasil e EUA, o presidente Donald Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto . A medida foi comunicada por meio de carta e é interpretada como retaliação política . O conteúdo faz referência direta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, também com críticas à atuação da Corte em decisões sobre plataformas digitais americanas. Trump ainda alegou que o Brasil adota práticas comerciais injustas que prejudicam os interesses dos EUA. No entanto, dados do Ministério do Desenvolvimento indicam o superávit para o lado norte-americano. A resposta do Governo brasileiro destaca a soberania das instituições nacionais, avaliando uma reação baseada na Lei de Reciprocidade Econômica. O setor exportador acompanha o desdobramento com atenção , especialmente em áreas como siderurgia, aviação, petróleo e agronegócio. Do ponto de vista da Maza Invest , a promessa do Governo brasileiro de retaliação pode levar a novos aumentos de tarifas pelo lado dos EUA. Contudo, a decisão tem tom mais político do que macroeconômico e uma reversão é possível. Copom eleva a Selic para 15% ao ano e sinaliza fim do ciclo de alta O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, levando os juros básicos da economia a 15% ao ano — maior nível desde 2006. O Copom justificou o ajuste com base nas incertezas do cenário econômico e reforçou que deve manter os juros no atual patamar por um período prolongado, sem novas altas. A medida marca a sétima elevação consecutiva da Selic, encerrando um ciclo iniciado em setembro de 2024. Com a taxa em dois dígitos, o crédito fica mais caro, pressionando empresas e consumidores. Inflação oficial acumula 5,35% em 12 meses e supera teto da meta O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho registrou alta de 0,24% , resultado levemente abaixo do patamar de 0,26% de maio. No acumulado de 12 meses, o índice alcançou 5,35%, acima do limite superior da meta contínua de 4,5%, configurando seu descumprimento formal. A persistência da inflação acima do teto levará o Banco Central a emitir nova carta explicativa ao Ministério da Fazenda , como prevê o regime de metas. O resultado mantém o cenário de pressão inflacionária no curto prazo , justificando a postura cautelosa do Copom ao elevar a Selic para 15% ao ano na última reunião. Investimentos de destaque Na visão da Maza Invest , existe uma tendência de convergência da inflação para a meta. Nesse sentido, apesar da elevação recente, a desaceleração da atividade econômica começa a ganhar força e pode antecipar um movimento de flexibilização monetária, embora não haja clareza. Esse cenário reforça a atratividade dos investimentos em renda fixa, inclusive no crédito privado. Mesmo em um contexto de possível queda dos juros, o segmento tende a se beneficiar de taxas, do ponto de vista de inadimplência e mora. Cenário internacional O Federal Reserve (Fed) manteve os juros dos Estados Unidos na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano pela quarta vez consecutiva. A decisão unânime era amplamente esperada, mas veio acompanhada de sinais de cautela, em especial diante da política tarifária do presidente Donald Trump. Apesar das pressões por cortes imediatos, o Fed reiterou que seguirá aguardando mais dados antes de ajustar sua política monetária . A escalada tarifária, combinada à inflação acima da meta, pressiona os preços internos e derruba a confiança de empresas e consumidores. No primeiro trimestre , o PIB dos EUA recuou 0,3% em taxa anualizada , contrariando as projeções. Enquanto isso, a manutenção dos juros em patamar elevado tende a fortalecer o dólar, atrair capital para os Treasuries e reduzir o apetite por ativos de risco em países emergentes. A projeção é de pressão adicional sobre o câmbio e os juros no Brasil. Principais indicadores Depois de acompanhar os destaques da economia brasileira e do cenário global, é hora de revisar os principais números do período. Observe os dados consolidados entre 1º e 30 de junho:
Por Maza Invest 9 de julho de 2025
Você sabe como a taxa de juros do Brasil impacta os seus investimentos? Entenda como o fenômeno ocorre e o que considerar ao adaptar sua carteira!
Por Maza Invest 25 de junho de 2025
Olá! Como vai? O primeiro semestre de 2025 está próximo do fim e o cenário econômico segue incerto. Logo, quem investe precisa saber como agir para se proteger e não perder eventuais oportunidades. Um novo acordo entre EUA e China promete aliviar a guerra tarifária entre as duas potências e diminuir a turbulência nos mercados globais. No mercado doméstico, a inflação mostra sinais de enfraquecimento, mas não o suficiente para mudar as perspectivas dos juros no curto prazo. Confira neste boletim, da Maza Invest , as principais notícias econômicas até junho de 2025 e os temas a que o investidor precisa ficar atento! Cenário nacional A economia brasileira segue encontrando dificuldades em reduzir suas taxas de juros e convergir a inflação para o centro da meta. Confira as movimentações do período! Brasil registra aumento de 257,5 mil postos de trabalho Segundo dados do Novo Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o país criou 257,5 mil empregos formais em abril . O número de pessoas contratadas atingiu 2.282.187, enquanto 2.024.659 deixaram seus empregos, resultando em um saldo positivo. O dado superou a expectativa do mercado, que projetava a criação de 175 mil postos de trabalho para o mês. Um mercado de trabalho aquecido tende a contribuir para o aumento da inflação — com chance de impedir um afrouxamento da política monetária no curto prazo. Selic pode passar por novo aumento Após o Copom (Comitê de Política Monetária) ter aumentado a taxa Selic para 14,75% em sua última reunião, o indicador pode ter uma nova alta em junho. Embora o primeiro Boletim Focus de junho estime uma Selic estável ao longo do ano, muitos entendem que essa leitura perdeu força. A razão é que o Governo tem enfrentado um impasse com parlamentares em relação às mudanças no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que pode retardar um eventual equilíbrio fiscal. Nesse sentido, a expectativa é que a taxa básica de juros possa chegar a 15% a.a. (ao ano) ainda em 2025 — um aumento de 0,25% p.p. (ponto percentual). Inflação volta a cair Pelo segundo mês consecutivo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) — o medidor oficial da inflação — registrou queda. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o indicador fechou maio de 2025 em 0,26%, chegando a 5,32% no acumulado dos últimos 12 meses . O grupo de alimentação e bebidas apresentou uma desaceleração significativa, passando de 0,82% em abril para 0,17% em maio. Por outro lado, a área que teve maior aumento foi a de habitação, saindo de 0,14% em abril para 1,19% em maio — puxado pela alta de 3,62% na energia elétrica residencial. Investimentos de destaque Em decorrência dessas movimentações e da falta de consenso quanto à direção da política monetária, o posicionamento da Maza Invest não mudou em relação ao boletim anterior. É esperado que os juros básicos prossigam na casa dos dois dígitos nos próximos 12 meses — e, mesmo com as recentes quedas do IPCA, um corte na Selic é pouco provável em 2025 . Nesse contexto, os investimentos de renda fixa continuam chamando a atenção de quem busca alternativas de baixo risco e um retorno com maior previsibilidade. Cenário internacional No cenário internacional, a inflação dos EUA — medida pelo CPI (Consumer Price Index) — registrou alta de 0,08% em maio, acelerando para 2,4% no acumulado de 12 meses. O resultado ficou abaixo das projeções do mercado, que estavam em 2,5%. As tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, contra diversos países não causaram um grande aumento dos preços. O contexto sugere que há possibilidade de o Fed (Federal Reserve) manter as taxas de juros em 4,25% a 4,50% a.a. na próxima reunião, nos dias 17 e 18 de junho. No começo de junho, EUA e China chegaram a um acordo que pode pôr fim à guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo. Em um primeiro momento, ele permite que os EUA cobrem uma tarifa de 55% sobre produtos chineses importados, enquanto a China cobraria 10% sobre as importações estadunidenses. Contudo, os dois lados têm até 10 de agosto para a formalização pelos respectivos presidentes. Caso contrário, as tarifas podem voltar a subir para 145% por parte dos EUA e 125% pelo lado chinês. Principais indicadores Depois de conferir os principais eventos dos mercados nacional e internacional até o começo de junho de 2025, vale acompanhar as movimentações dos indicadores no último mês. Os dados de 1º a 30 de maio são:
Por Maza Invest 25 de junho de 2025
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Por Maza Invest 18 de junho de 2025
Você tem dúvidas se vale a pena contratar o serviço de wealth management? Confira 6 vantagens que ele pode trazer para você e sua família!
Por Maza Invest 11 de junho de 2025
No momento de montar uma carteira de investimentos, é comum pensar em fatores como rentabilidade, risco e liquidez. No entanto, uma questão menos visível, mas igualmente relevante, é o conflito de interesses. Esse problema ocorre com mais frequência do que se imagina e pode afetar os resultados do seu portfólio. A questão se torna mais grave quando não há transparência na relação entre o cliente e o profissional que presta o suporte para a realização dos investimentos . Nesse contexto, aprenda neste artigo o que é o conflito de interesses e como ele pode afetar o desempenho da sua carteira! O que é o conflito de interesses? O conflito de interesses ocorre quando as vontades de duas ou mais pessoas são conflitantes. No mercado financeiro, isso acontece quando uma pessoa, escritório ou instituição coloca seus próprios interesses à frente daqueles a quem deveria representar. Isso pode acontecer, por exemplo, por meio de um gerente bancário. Geralmente, ele conta com metas de vendas de produtos financeiros definidas pelo seu empregador. Logo, nem sempre ele indica essas opções por serem melhores para o cliente, mas para cumprir suas metas. Outra situação pode se dar com o assessor de investimentos. Caso seja um profissional comissionado, há chance de ele apresentar investimentos que garantem uma comissão maior, mesmo que não sejam os mais adequados aos objetivos do investidor . Como esse fator pode afetar o desempenho da sua carteira? Sabendo o que é o conflito de interesses, é hora de entender como ele pode afetar o desempenho da sua carteira. Você viu que quando um profissional é influenciado por metas, comissões ou incentivos de terceiros, a estratégia da carteira pode ser desviada do que faria sentido para o cliente. Por exemplo, um investidor pode acabar exposto a ativos mais arriscados do que tolera porque eles geram bonificações maiores para o profissional. Da mesma forma, a diversificação pode ser comprometida, priorizando ativos de uma única instituição — que paga maiores comissões. Como resultado, o investidor corre o risco de ter uma performance diferente da esperada, além de poder estar mais suscetível a perdas em cenários de crise. Assim, ele tende a ficar cada vez mais distante do seu objetivo, seja rentabilizar a carteira, proteger seu patrimônio, entre outros. Como evitar o conflito de interesses ao investir? Uma das formas de evitar o conflito de interesses na hora de investir é buscar por gestores independentes. Eles são profissionais ou empresas que não estão vinculados a instituições específicas, portanto, não estão restritos ao portfólio de investimentos delas. Ao não receberem comissões de bancos ou corretoras por produtos recomendados, os gestores podem atuar de forma mais transparente e personalizada. Ademais, a sua remuneração é paga pelo próprio cliente, garantindo uma atuação alinhada ao interesse do seu contratante. Essa transparência na relação fortalece a confiança no serviço prestado e favorece decisões mais racionais e eficazes. Isso porque a seleção dos investimentos e a sua gestão será baseada no perfil do investidor e nos seus objetivos, em busca dos melhores resultados para ele. Como você viu, o conflito de interesses é um risco silencioso — mas real — no mercado financeiro. Optar por uma gestão independente e transparente pode ser um passo importante para evitá-lo, em busca de construir uma carteira sólida e que atenda às suas necessidades. Quer começar a investir com o suporte de uma gestora de recursos independente? Entre em contato com a Maza Invest e tire todas as suas dúvidas !
Por Maza Invest 28 de maio de 2025
A carteira administrada pode ser interessante para quem busca mais sucesso em seus investimentos. Saiba como ela funciona e os seus benefícios!
Por Maza Invest 21 de maio de 2025
Olá! Como vai? O ano de 2025 tem sido desafiador para a economia, com acontecimentos relevantes que o investidor precisa acompanhar. Assim, é possível compreender como eles impactam a sua carteira. Entre os destaques estão as tensões nas relações comerciais internacionais por conta das tarifas recíprocas entre grandes economias, que também afetam o Brasil. No cenário local, a inflação alta e a elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia, são os pontos de alerta. Neste boletim da Maza Invest , você entenderá mais sobre o contexto econômico, assim como as suas eventuais oportunidades e os riscos que surgem. Boa leitura! Cenário nacional O Brasil está lidando com os reflexos do ajuste na taxa de juros, da inflação acima da meta e das tarifas globais. Entenda o cenário! Copom eleva novamente a taxa básica de juros O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.) na reunião de maio. Com a medida, ela atingiu 14,75% ao ano (a.a.) . Esse é o maior nível da Selic desde 2006. A decisão, unânime entre os nove membros do comitê, representa a sexta alta consecutiva da taxa básica de juros. O Copom não forneceu uma orientação clara sobre os próximos passos, destacando a necessidade de cautela diante de um cenário de elevada incerteza interna e externamente. Ainda, o órgão deve avaliar os efeitos acumulados das medidas anteriores. O comitê enfatizou que a política monetária continuará sendo guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta. Então novas decisões dependem da evolução da dinâmica do avanço dos preços e das projeções e expectativas inflacionárias, entre outras análises. Inflação apresenta sinais de recuo A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,43% em abril de 2025, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa o segundo mês seguido de desaceleração. Ainda assim, esse foi o maior índice para abril desde 2023 (0,61%) — e superior ao resultado de abril de 2024 (0,38%). No acumulado de 12 meses, o IPCA alcançou 5,53% , superando a meta central de 3% do Governo, com margem de tolerância de 1,5 p.p. Investimentos de destaque Na avaliação da Maza Invest , o cenário de inflação alta e elevação da taxa Selic é desconfortável para o mercado de crédito, gerando cautela relacionada a inadimplência e mora. Mas não há espaço para se pensar em redução no momento. Por outro lado, abril foi positivo para ações e fundos imobiliários (FIIs) . Nossos analistas destacam a resposta positiva de índices como o IBOV, que subiu 3,69% entre 1º e 30 de abril, e o IFIX, que avançou 3,01% no mesmo período. Mas o destaque ainda está nos títulos de renda fixa, por conta do cenário econômico, que evidencia alternativas com menos risco e atreladas a indicadores como Selic e IPCA. Cenário internacional No contexto internacional, as tarifas de importação entre os países ainda são um tema importante que vem afetando a macroeconomia. Em 12 de maio, Estados Unidos e China anunciaram uma redução temporária das tarifas por 90 dias. As taxas norte-americanas sobre produtos chineses cairão de 145% para 30%, enquanto as chinesas sobre itens dos EUA passarão de 125% para 10% — uma redução total de 115%. O acordo foi fechado após negociações em Genebra para conter os prejuízos da guerra comercial e amenizar tensões no comércio bilateral, que movimentou mais de US$ 660 bilhões em 2024. As reuniões foram descritas como “francas e construtivas” por ambos os lados. Ademais, o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, decidiu manter a taxa de juros no intervalo de 4,25% a 4,50% a.a . na reunião de maio, conforme era esperado pelo mercado. O Fed observou um aumento da incerteza do cenário econômico, indicando riscos crescentes tanto para a inflação quanto para o desemprego. Apesar disso, a economia do país segue forte e com pleno emprego. A decisão aumenta a atenção para a trajetória dos juros nos EUA, especialmente diante das pressões inflacionárias persistentes e dos desafios econômicos atuais. Principais indicadores Você viu os principais acontecimentos dos cenários nacional e internacional em abril e início de maio. Agora, vale conferir os registros dos indicadores mais relevantes no mês. Os dados de 1º a 30 de abril são: