Investimentos: 5 highlights para começar a semana

18 de julho de 2022

Investimentos: 5 highlights para começar a semana, pelo gestor de investimentos da Maza Invest, Abner de Oliveira (18 de julho de 2022)

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Você que acompanha o mercado financeiro já sabe que atravessamos um momento negativo nos índices de ações. O Ibovespa recuou 3,73% na semana passada e fechou aos 96.551 mil pontos, algo que não se via desde outubro de 2020. Destaco duas notícias que ajudam a explicar: dos Estados Unidos veio um número de inflação pior do que o esperado, e da China, a diminuição da atividade econômica, impactando as commodities. O temor de uma recessão global ronda os mercados. Do lado doméstico, pesou o risco fiscal e o índice ficou para trás na sexta-feira, quando houve uma recuperação bastante expressiva das bolsas mundiais diante de dados mais robustos de consumo.

 

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Um estudo do JPMorgan, o maior banco dos EUA, coleta indícios de que o investidor institucional está mudando de comportamento, começando a reduzir os resgates da bolsa, algo que vinha ocorrendo há 10 meses consecutivos. São fundos de pensão e grandes gestoras de investimentos que se veem obrigados a reduzir posição quando o risco aumenta, diminuindo com isso os níveis de preço e retroalimentando o risco. O relatório indica que o pico dos saques pode já ter sido atingido.  

 

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Para começar a semana com uma boa notícia, o preço dos contratos de frete pelo mundo começa a apresentar uma significativa redução. É um indicador de que as cadeias de suprimentos estão se reorganizando, algo que não se via desde o início da pandemia. Um sinal relevante e positivo. Por mais que os humores momentâneos dos mercados sejam negativos, há indícios de que caminhamos para uma situação de maior equilíbrio.

 

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Olhando para frente, vale analisarmos a aprovação da PEC das Bondades, mais um assalto ao teto de gastos. Chama atenção o amplo apoio político que a medida recebeu inclusive da oposição, o que nos leva a deduzir que, seja qual for o ganhador da eleição, o risco fiscal aumentará. A inflação caindo reduz também a correção ano a ano da arrecadação, e até mesmo o próprio teto. A única certeza que a gente tem é a de que 2023 começará com risco fiscal nas alturas, a menos que haja um compromisso explícito do Executivo e do Legislativo com a responsabilidade das contas, algo muito difícil de se antever.

 

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Por fim, se a bolsa estava barata abaixo dos 100 mil pontos no final do ano passado, agora está mais barata ainda. Significa que há muito espaço no Brasil para crescer, mas no momento não dá para antever o surgimento de drivers poderosos capazes de reverter a atual tendência de precificação, que está fora de todos os fundamentos, com as empresas apresentando preços irreais na bolsa. É possível que, após as definições das equipes pós-eleição, essa pressão diminua, mas até lá a palavra de ordem é cautela.

 

Uma boa semana para você!

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No momento de montar uma carteira de investimentos, é comum pensar em fatores como rentabilidade, risco e liquidez. No entanto, uma questão menos visível, mas igualmente relevante, é o conflito de interesses. Esse problema ocorre com mais frequência do que se imagina e pode afetar os resultados do seu portfólio. A questão se torna mais grave quando não há transparência na relação entre o cliente e o profissional que presta o suporte para a realização dos investimentos . Nesse contexto, aprenda neste artigo o que é o conflito de interesses e como ele pode afetar o desempenho da sua carteira! O que é o conflito de interesses? O conflito de interesses ocorre quando as vontades de duas ou mais pessoas são conflitantes. No mercado financeiro, isso acontece quando uma pessoa, escritório ou instituição coloca seus próprios interesses à frente daqueles a quem deveria representar. Isso pode acontecer, por exemplo, por meio de um gerente bancário. Geralmente, ele conta com metas de vendas de produtos financeiros definidas pelo seu empregador. Logo, nem sempre ele indica essas opções por serem melhores para o cliente, mas para cumprir suas metas. Outra situação pode se dar com o assessor de investimentos. Caso seja um profissional comissionado, há chance de ele apresentar investimentos que garantem uma comissão maior, mesmo que não sejam os mais adequados aos objetivos do investidor . Como esse fator pode afetar o desempenho da sua carteira? Sabendo o que é o conflito de interesses, é hora de entender como ele pode afetar o desempenho da sua carteira. Você viu que quando um profissional é influenciado por metas, comissões ou incentivos de terceiros, a estratégia da carteira pode ser desviada do que faria sentido para o cliente. Por exemplo, um investidor pode acabar exposto a ativos mais arriscados do que tolera porque eles geram bonificações maiores para o profissional. Da mesma forma, a diversificação pode ser comprometida, priorizando ativos de uma única instituição — que paga maiores comissões. Como resultado, o investidor corre o risco de ter uma performance diferente da esperada, além de poder estar mais suscetível a perdas em cenários de crise. Assim, ele tende a ficar cada vez mais distante do seu objetivo, seja rentabilizar a carteira, proteger seu patrimônio, entre outros. Como evitar o conflito de interesses ao investir? Uma das formas de evitar o conflito de interesses na hora de investir é buscar por gestores independentes. Eles são profissionais ou empresas que não estão vinculados a instituições específicas, portanto, não estão restritos ao portfólio de investimentos delas. Ao não receberem comissões de bancos ou corretoras por produtos recomendados, os gestores podem atuar de forma mais transparente e personalizada. Ademais, a sua remuneração é paga pelo próprio cliente, garantindo uma atuação alinhada ao interesse do seu contratante. Essa transparência na relação fortalece a confiança no serviço prestado e favorece decisões mais racionais e eficazes. Isso porque a seleção dos investimentos e a sua gestão será baseada no perfil do investidor e nos seus objetivos, em busca dos melhores resultados para ele. Como você viu, o conflito de interesses é um risco silencioso — mas real — no mercado financeiro. Optar por uma gestão independente e transparente pode ser um passo importante para evitá-lo, em busca de construir uma carteira sólida e que atenda às suas necessidades. Quer começar a investir com o suporte de uma gestora de recursos independente? Entre em contato com a Maza Invest e tire todas as suas dúvidas !
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