Por que a Gestão é o serviço preferido dos grandes investidores?

Willy Werlang • jun. 28, 2020

A Gestão é uma modalidade de prestação de serviços regulada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que visa a execução de investimentos em nome do investidor, e respeitando somente os seus interesses. É amplamente utilizada por grandes fortunas e empresas. Nela, o cliente contrata um profissional qualificado e acerta uma remuneração transparente. A partir daí, o profissional trabalha apenas para o cliente, e renuncia a todas as outras formas de remuneração que existem no mercado.


E por que isso é relevante? Porque muitos produtos de investimento operam de forma agressiva, pagando altas comissões aos participantes do mercado, para acelerar a captação de recursos e aumentar os ganhos dos seus promotores. As comissões repassadas às corretoras garantem que o produto apareça na “vitrine” e em posição destacada, já as dos agentes são para que eles recomendem esses produtos aos investidores. Por serem financiadas através da taxa de administração dos fundos, na prática significa dizer que, quem paga a promoção comercial desses produtos é o cliente, o investidor


Resulta que o produto que paga as melhores comissões precisa cobrar uma taxa de administração mais alta. E isso impacta diretamente a rentabilidade do investimento, porque essa parte dos resultados que seria entregue ao investidor vai para remunerar os agentes do mercado que estão divulgando e recomendando o produto. E há ainda as estratégias para esconder essas taxas do cliente. O profissional de gestão tem as ferramentas para enxergar essas informações, e atua para eliminar esse tipo de ativo das carteiras que gerencia. E no caso de algum ativo selecionado distribuir taxas de promoção comercial, esses valores vão direto para o cliente.


E não é só isso. O profissional de gestão é treinado e certificado para atuar apenas com critérios técnicos. Por isso, cada gestora desenvolve seus métodos e processos com esse fim. Afinal, o sucesso da empresa depende do sucesso do cliente. A Maza possui ferramentas próprias de análise, monitoramento e tomada de decisão, desenvolvidas para trazer a sofisticação da gestão para mais perto do investidor convencional. Essas ferramentas são usadas para avaliar todos os ativos do mercado constantemente, buscando redução de custos, controle dos riscos e a maximização dos resultados. 


Não é algo simples. O mercado brasileiro tem dezenas de milhares de ativos financeiros. Cada ativo tem características distintas e que, em muitos casos, variam com o tempo. É necessário ser capaz de acompanhar a evolução não apenas do próprio mercado, mas também essas mudanças no funcionamento dos próprios ativos. Para tratar toda essa complexidade, a Maza segmenta o mercado em classes de ativos, agrupando aqueles que possuem características e comportamentos semelhantes, em um determinado recorte de tempo. Essa segmentação é então modelada em cenários macroeconômicos para determinar como as classes irão se comportar e quais são mais atrativas. Só então é aplicada uma terceira modelagem para selecionar os melhores ativos de cada classe que irão compor as carteiras. É comum partir de milhares de opções e chegar em menos de uma dúzia. O processo é repetido e documentado todos os meses.



Você pode conhecer mais sobre nossos resultados aqui.

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Na semana passada, o banco Itaú veiculou uma propaganda em horário nobre em que um ator se mostrava arrependido por ter “investido em corretora”. A peça ironizava ainda o assessor de investimentos que, ligado à tal corretora, não parava de telefonar para o cliente indicando novos investimentos, em busca de melhorar sua comissão. O filme deu o que falar. A maior rede comercial de investimentos do Brasil, a XP, respondeu através de um duro comunicado, em que acusa os bancos de preferirem o “Brasil do passado, com juros altos e baixa concorrência”. E defendeu o modelo de comissionamento dos assessores XP, argumentando que o modelo é “transparente”. A campanha tocou em pontos importantes. O investidor brasileiro atua majoritariamente através dos bancos de varejo e tem pouco conhecimento das possibilidades que estão à sua disposição no mercado. Considera que investir através do banco é mais seguro, ignorando que o risco dos investimentos está principalmente na escolha dos ativos que irão compor a sua carteira e não na corretora. E como não é fácil escolher investimentos, ele acaba dependendo da intermediação de agentes que, às vezes, operam de forma pouco clara. Nesse sentido, o Itaú e a XP são muito parecidos. Ambas as empresas se utilizam do mesmo modelo comercial, que está baseado em remunerar o agente em cima do que ele recomenda ao cliente. Todos os produtos apresentados por um gerente de banco ou por um assessor de investimentos pagam comissão e rebates. Além disso, estes profissionais estão subordinados a metas de vendas e captação. As duas entidades também são pouco transparentes em relação a essas regras. É raro que um cliente saiba quanto cada produto paga de comissão ao agente. Muitos, sequer, se interessam pelo assunto. Não é errado “ganhar dinheiro”, como diz o presidente da XP. E o modelo descrito acima não é ilegal, ao contrário. Mas não dá para dizer que ele prioriza o cliente. Em resposta à controvérsia, a Anbima (entidade autorreguladora do mercado) emitiu nota informando que defendeu junto à CVM que a remuneração dos agentes (e outros custos) seja aberta ao investidor: “Acreditamos na transparência como norte para a atuação das instituições, especialmente no relacionamento com o cliente”. E complementa: “todos esses movimentos fortalecem a indústria de gestão, cujo papel estratégico se faz ainda mais relevante diante da busca por diversificação, especialmente no atual cenário econômico”. Gestão é o que a Maza faz. Monitoramos milhares de ativos financeiros e o contexto econômico atual para definir quais são os melhores investimentos para cada carteira. Auditamos e reportamos ao cliente cada lançamento, cada taxa, cada custo. E não podemos receber comissões ou rebates: a única remuneração da empresa é a mensalidade paga pelo cliente. Ao contratar a gestão, o cliente sabe que o seu investimento não tem vícios de escolha, e nem custos escondidos para remunerar agentes comerciais. Além disso, em algumas das corretoras de mercado, o cliente da gestão faz jus ao recebimento das taxas de promoção comercial que alguns produtos pagam. Já que a Maza não pode receber esses valores, eles são devolvidos diretamente ao cliente.  Não é apenas mais ético: também entrega melhores resultados .
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