Conflito de interesses: como ele pode afetar o desempenho da sua carteira?
No momento de montar uma carteira de investimentos, é comum pensar em fatores como rentabilidade, risco e liquidez. No entanto, uma questão menos visível, mas igualmente relevante, é o conflito de interesses.
Esse problema ocorre com mais frequência do que se imagina e pode afetar os resultados do seu portfólio. A questão se torna mais grave quando não há transparência na relação entre o cliente e o profissional que presta o suporte para a realização dos investimentos.
Nesse contexto, aprenda neste artigo o que é o conflito de interesses e como ele pode afetar o desempenho da sua carteira!
O que é o conflito de interesses?
O conflito de interesses ocorre quando as vontades de duas ou mais pessoas são conflitantes. No mercado financeiro, isso acontece quando uma pessoa, escritório ou instituição coloca seus próprios interesses à frente daqueles a quem deveria representar.
Isso pode acontecer, por exemplo, por meio de um gerente bancário. Geralmente, ele conta com metas de vendas de produtos financeiros definidas pelo seu empregador. Logo, nem sempre ele indica essas opções por serem melhores para o cliente, mas para cumprir suas metas.
Outra situação pode se dar com o assessor de investimentos. Caso seja um profissional comissionado, há chance de ele apresentar investimentos que garantem uma comissão maior, mesmo que não sejam os mais adequados aos objetivos do investidor.
Como esse fator pode afetar o desempenho da sua carteira?
Sabendo o que é o conflito de interesses, é hora de entender como ele pode afetar o desempenho da sua carteira. Você viu que quando um profissional é influenciado por metas, comissões ou incentivos de terceiros, a estratégia da carteira pode ser desviada do que faria sentido para o cliente.
Por exemplo, um investidor pode acabar exposto a ativos mais arriscados do que tolera porque eles geram bonificações maiores para o profissional. Da mesma forma, a diversificação pode ser comprometida, priorizando ativos de uma única instituição — que paga maiores comissões.
Como resultado, o investidor corre o risco de ter uma performance diferente da esperada, além de poder estar mais suscetível a perdas em cenários de crise. Assim, ele tende a ficar cada vez mais distante do seu objetivo, seja rentabilizar a carteira, proteger seu patrimônio, entre outros.
Como evitar o conflito de interesses ao investir?
Uma das formas de evitar o conflito de interesses na hora de investir é buscar por gestores independentes. Eles são profissionais ou empresas que não estão vinculados a instituições específicas, portanto, não estão restritos ao portfólio de investimentos delas.
Ao não receberem comissões de bancos ou corretoras por produtos recomendados, os gestores podem atuar de forma mais transparente e personalizada. Ademais, a sua remuneração é paga pelo próprio cliente, garantindo uma atuação alinhada ao interesse do seu contratante.
Essa transparência na relação fortalece a confiança no serviço prestado e favorece decisões mais racionais e eficazes. Isso porque a seleção dos investimentos e a sua gestão será baseada no perfil do investidor e nos seus objetivos, em busca dos melhores resultados para ele.
Como você viu, o conflito de interesses é um risco silencioso — mas real — no mercado financeiro. Optar por uma gestão independente e transparente pode ser um passo importante para evitá-lo, em busca de construir uma carteira sólida e que atenda às suas necessidades.
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